quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Sobre o que eu penso... Meus princípios...

Boooom Dia flores do meu Jardim....

Postando 2 dias seguiiidos..uhuuuul...zo/...
O que acharam do último relato do meu casamento?..Gostaram?..=)..Adorei os comentários...
Vejo que tem muitoooooo mais gente que passa pelo meu cantinho e não deixa sua marquinha..queria conhecer cada um e saber o que acham do meu amado blog..Mas já fico feliz com as visitas...=).

Mas vim aqui, pois esta semana li um post no MMQD que me fez pensar ainda mais nos meus princípios...
Resolvi vir aqui e falar o que eu penso...mostrar minha opinião...
Deixo bem claro que eh a MINHA opinião, não quero todos pensem como eu... Mas foi assim que constitui minha personalidade... e são estes os meus pensamentos.

O que você vai ser quando crescer? Mãe e esposa. Feliz.

Queria saber quem inventou que uma pessoa bem sucedida tem que ter muito dinheiro, carro do ano, casa enorme e roupa da marca?
Sou um tanto indignada com certos paradigmas dos tempos modernos...
Sociedade de valores invertidos... Não consigo entender...
Tenho meus princípios, minhas crenças, um ponto de vista e confesso que sou um tanto radical com eles...
Graças a Deus tenho um marido que concorda comigo, conversamos muito... e  pensamos igual.
Fui criada por uma Mãe dona de casa, pai trabalhava fora...família antiga...valores considerados caídos de moda por muitos... e por um lado concordo...
Acho que a mulher tem que ter sua independência, seu direito a escolha, mas sem perder o seu instinto... sua verdadeira essência...
Com o movimento feminista, muitas mulheres acham que cuidar dos filhos seria como perder o que já foi conquistado.... Mais um equívoco criado..
Mas neste círculo familiar que me criei tive uma mãe presente...
Tive tarefas diárias...tive responsabilidade...
Aprendi a respeitar os outros....Fui acompanhada de perto e muito além disso..tive carinho integralmente..
Não consigo entender como uma pessoa prefere deixar filhos em creches, com avó...com tia...com babá..seja lá com quem for quando ainda são apenas bebes... 100% dependentes, e sem um motivo realmente justo...
Preferir trabalhar para ganhar dinheiro visando dar ao filho “aquilo que não tive na minha infância”, o calçado de marca, a roupa da moda, os brinquedos da ultima geração, inconscientemente tentam suprir a falta de carinho com presentes, a falta da presença, tão fundamental... e ainda quando chegam em casa não conseguem repreender os filhos , pois não vão brigar nos únicos momentos que estão juntos?!?!...
Preferir dar pares de calçados á ver os primeiros passos, preferir comprar leite artificial vitaminado com sei lá o que, do que dar seu próprio leite, feito especialmente para saciar a fome,  nutrir e  proteger o seu filho...
Concordo que tem que haver o mínimo de conforto, mas geralmente está muito além disso.
Não entendo...
A sociedade, a cultura ou sei lá o que, está criando uma população sem princípios... Que tem preguiça de se informar, de pensar...Que não pesa prioridades... Apenas absorvem o que a mídia prega.
As redes de comunicação mostram celebridades marcando partos ao descobrir uma gravidez... Faz com que pais pensem que seus filhos só serão felizes se tiverem aquele tipo de vida pré-estabelecida pelo consumismo desenfreado.
Diferente do que muitos falam, eu quero dar ao um filho exatamente o que eu tive quando criança, amor e atenção.
Nunca tivemos muito, mas não vou ser hipócrita de falar que tivemos pouco.
 Meu pai sempre nos deu o suficiente  em algumas vezes até mais do que isto.
Mas não consigo aceitar pessoas que se importam mais com a decoração do quarto do que com o aconchego do colo materno, com as lembrancinhas do nascimento do que com o parto em si, com os seios do que com a amamentação.
Já ouvi muitos absurdos.
A sociedade não aceita tantas coisas.
Uma mãe que amamenta um filho de 2 anos é vitima de olhares de desaprovação, criticas. Mas se a mesma criança fala palavrão para a sua mãe todos acham engraçadinho..?!?!..
Uma mãe que está com 40 semanas de gestação, tudo na mais perfeita ordem, mas espera pelo parto normal é vítima de comentários maldosos. Como se estivesse fazendo mau ao mundo e ao próprio filho por não marcar uma cesárea eletiva, tirar a criança do “sofrimento” e deixar o pai , a sogra, o cunhado...papagaio e periquito tirar as férias e  se programar para o nascimento do rebento.
Vejo pais que trabalham uma semana inteira longe das suas crias e no final de semana deixam os pequenos com avós para ir fazer a unha...arrumar cabelo... visitar as lojas.... e  todas aquelas coisas que são essenciais para a vida.

Não sou exemplo nem padrão de nada. Mas não me arrependo de nada que fiz.
Cursei nutrição, mas no final tinha que ir embora para concluir o curso, optei por me casar. O que não me arrependo nem por um segundo.
Agora quero ser mãe, simples assim. Como a vida deve ser...
Num futuro quero sim voltar com a faculdade ou fazer alguma coisa para meu lado profissional, mas depois de ter feito tudo o que eu acho certo, depois que meu ou meus filhos tiverem o mínimo de independência. Casados por ex..hahahaha....
Quero deixar claro que não sou contra aquela mãe que cuidou do seu filho até quando pode, mas precisou voltar a trabalhar por seus motivos.
Mas sou contra aquela mãe que tem filhos mas não quer mudar a rotina, que se pesa em fazer uma ordenha antes de sair para o trabalho, que abdica de quase todas experiências maternais para ganhar dinheiro ou para não perder sua identidade...?!?!..OI?...
Posso mudar de idéia, sei que ser mãe é voltar atrás de seus conceitos diariamente... e receber o cuspe de volta na testa.
Mas por enquanto é assim que penso. Se voltar atrás algum dia, certamente voltarei aqui para corrigir este post e editá-lo quantas vezes for preciso...Pois minha Mãe me ensinou a ter humildade para corrigir nossos erros...
Mas por enquanto quero registrar aqui o meu ponto de vista.
 O que vcs acham minhas amadas?...Vamos trocar figurinhas...qual sua opinião?....

Bjoooooooooooos
=***

9 comentários:

  1. É muito complicado nega....não é tão simples como muitos pensam. Cresci com pais distantes e que sempre me deram de tudo,e hoje sei que o carinho esenssial me faltou. Mas conheço gente como o meu noivo que teve a mãe presente sempre e mesmo assim não recebeu oque deveria ter recebido.
    Os tempos mudaram muito,naquela época a mãe poderia ficar em casa cuidando dos filhos e as contas vinham nas costas do marido que bancava tudo. Hoje,se vc n trabalhar,não estuda,não se forma,não consegue nem pagar agua e luz e fazer as compras no mercado. Pesa e pesa muito pro homem. Acredito que é possível sim conciliar a vida de mãe com a vida de mulher,esposa,e TRABALHADORA.
    Eu por ex não gostaria de não ter uma profissão por causa do meu filho. Cuidaria dele até certo ponto e depois voltaria ao meu emprego.
    Não se pode mais se dar ao luxo de ficar dependendo de marido,mas tb não se DEVE e nem PODE entregar seu filho com 4 meses nas mão de qualquer um.
    É complicado.....
    Bjkssssss

    ResponderExcluir
  2. Nossa interessante esta questão, me vi lendo este post, pensamos muito igual. Mas eu acho que não existe uma "fórmula" do que seria o IDEAL, maternidade é algo que cada pessoa lida de sua forma, sempre tive minha mãe por perto mas isso não significa que ela foi perfeita em sua missão de mãe. As pessoas são muito plurais, e cada uma sabe onde o sapato aperta. Mas concordo quando vc fala sobre as inversões de valores, vemos isso td dia na tv e no nosso dia a dia. O "ter" ficou mais importante do que "ser"... O que é uma lástima pra humanidade. Cada vez ficamos mais distantes e frios, até mesmo nos núcleos familiares a união não é a palavra de ordem. Dificil.

    ResponderExcluir
  3. Oi Flor

    Eu cresci de um jeito meio que solto...Não morava com minha mãe, minha madrinha quem me criou ficava em casa e meu padrinho era quem cuidava de todas as despesas da casa, trabalhava de seg. a sab. de sol a sol...chegava bem tarde, ficava muito pouco comigo, mas me amava em cada ato dele, cada gesto em cada pouco momento, me corrigia sempre que aos seus olhos eu fazia algo que não devia...e assim funcionou. Parte do que sou tem muito de tudo o que aprendi com ele, por observa-lo ou pelos momentos que vivemos. Mas ele não era presente toda hora. Funcionou mais do que se ele estivesse todos os dias ali...Eu o respeitava não por temor, mas por amor. Acho que vou ser assim.. A vida, a experiencia me fez amadurecer na raça, me fez ser independente e agora este ser indepentende já é parte de quem sou. Mas isso não quer dizer que não darei tempo, amor, detalhes de cuidado aos meus filhos..não é isso...Dou valor ao que tenho (familia, amigos, marido, a vida no seio da igreja, tudo na maior simplicidade), hoje luto para ter meu filho, mas quero que ele ou ela descubram-se na vida como me descobri (ninguem é igual a niguem, eu sei), só não posso ser super protetora ou super do lar pq se um dia eu faltar meus filhos saberam se virar sozinhos, quero que meus filhos se relacionem com outras crianças (faz um bem danado sem contar que ao interagir nem que seja meio periodo na creche eles aprendem a não ser egoista a viver com outras pessoas, a não serem tão mimadas, ou timidas), quero que meus filhos sorriam pra vida ( e isso implica em saber lidar com experiencias boas e ruins que se leva dessa vida) e para tanto é preciso que eles passem pelo processo de descobertas, escolhas (que ja acontece desde pequenininhos)...quero ensina-los a amar o que fazem: e este é um motivo tb que fico contente de eu ter me formado pois quero ver meus filhos lindos em suas profissoes ecolhidas por vocação e amor e sei que sera satisfatório na vida deles como é na minha, mas se não for esta a escolha deles tb vou respeitar e apoiar..mas com tudo isso: não deixarei de brincar com meus filhos, ser amiga, ser mãe, ser chata (pq nem tudo pode ser permitido para o bem deles como foi conosco), quero conciliar trabalho com familia, filhos, até pq não sendo de uma familia com tanto poder aquisito serei eu esta mãe a precisar deixar com minha sogra ou mamae o meu lindo baby aos 4 meses (qd a acaba a licença maternidade, cortara meu coração em mil pedacinhos mas será necessário...já tenho uma filha que hoje mora no colo de Jesus. Não sei como seria, sei que sou super protetora que sou babona, tenho a sensibilidade a flor da pele, mas deixarei que a maternidade me amaduereça mais uma vez pra ser o melhor que o meu filho precisar que eu seja e isso implicara em todas as outras rotinas e responsabilidades que tenho como trabalhar, cuidar da casa, do marido etc...Entendo seu ponto de vista, hoje realmente esta tudo muito deturpado, a sociedade deixou que as pessoas perdessem sua essencia com imposições de novos padroes de vida fácil e egoista, onde tudo na vida tem hora marcada. Mas tb acredito que seja possivel conciliar todas essas funções que as mulheres adquiriram desde que não se viva em função dessas coisas, mas sim da familia...

    bjs flor fica com Deus

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Tambem concordo contigo.
      O que eu queria era isto. Tirtar as pessoas do seu centro de conforto e refletir.
      Concordo super contigo quando diz sobre conviver com colegas..Tenho certesa que sim. Mas tambem acho que uma criança com 1 ano não será mais timida por não ir a escolinha por ex.
      Vou certamente colocar meu filho em uma, mas com seus 2 anos...
      Pois acho fundamental o aprendizado v o contato com a Mãe neste início de vida. O que não impede da Mãe levar no parque para brincar com as crianças, nos amigos...enfim.
      Sei que eh relativo, pois tem Mães que ficam em casa e não são capazes de dar o mínimo de carinho para seus filhos...
      Mas eu acho que deveria ter colocado idades no meu texto..quando digo de "terceirizar"os filhos...muito cedo...eh com menos de 1 aninho...crianças com meses em creches sem que suas Mães tenham um motivo justo para isto não acho certo... apenas para ter tempo para elas?!?!...Foi aí que me referi....
      Cada pessoa tem sua bagagem...Vi que tu não eh como as pessoas que eu citei acima... frias...materialistas somente... Mas acho que eh um ponto que nos faz pensar....
      Assim...pensando...vamos nos aprimorando para quando chegar a hora neh..?!?!
      Beeeeijos querida...Obrigada por expressar tua opnião..=))))....

      Excluir
  4. Oi Flor!
    Nossa, esse é um tema um tanto quanto polêmico pq cada um teve uma educação diferente né? Eu concordo em partes, e entendo as mães que precisam sair pra trabalhar e deixar o filho em creche e tudo mais. Eu não sei se conseguiria, pois fui criada como vc: família tradicional, fui criada pela minha mãe e meu pai trabalhando fora. Mas meus pais se separaram e minha mãe teve que ir à luta sozinha! Foi complicado, mas a gente já tava criado, então pra ela, não foi tão difícil, mas a gente sentiu bastante essa mudança. Não sei como vai ser comigo, mas acredito que largaria o trabalho por um tempo pra me dedicar ao baby e depois, quem sabe, voltar a trabalhar ^^
    Excelente quarta!
    Beijinhos ;*

    http://www.bycarolinaa.blogspot.com.br/

    ResponderExcluir
  5. Thi, adorei seu post. Concordo muuuuito contigo. Pode ser errado ou eu posso ser totalmente traumatizada com creches, mas eu sou contra deixar um bebêzinho que nem senta ainda enfiado num berçário. Já trabalhei em uma escola, no berçário principalmente e eu não tenho palavras pra falar o que acho disso, vi tanta coisa ruim, vi tanta criança triste, tanta professora desleixada e debochada com as crianças e as familia, sem comentários.
    Na verdade acho que sou meio traumatizada com outras coisas também. Minha mãe é fotógrafa, então sempre trabalhou mais em casa, mas se ela não estava sempre tinha minha avó, meu avô ou meu pai comigo e minha irmã, mas mesmo assim fui para escola só com 1 ano e 9 meses. Eu fui um bebê dificil, chorei 1 ano inteirinho, sem deixar minha mãe dormir. De tarde ela vinha pra casa da minha avó, dai a vovó ficava comigo enquanto a mãe dormia. Acredito que foi complicado pra ela. Minha mãe, mesmo ficando mais tempo em casa, não foi perfeita. Até hoje temos brigas por coisas da infância, ou sobre como ela ainda "cria" a minha irmã mais nova (18 anos, mas parece um bebê ainda). Depois que meu avô morreu nos mudamos pra casa da minha vó, pois era uma casa grande e para não deixar minha avó sozinha. Muito bom ser criada pela vó também, mas complicado, pois ela acabou se metendo bastante na nossa educação. Aconteceram coisas chatas na minha infância, com pessoas que não foram legais comigo e fiquei sim traumatizada e com toda a certeza do mundo não quero que isso aconteça com meus filhos. Não quero deixar eles com ninguém, não sabemos do que as pessoas são capazes e existem pessoas muito ruins no mundo, sem valores e sem nada de bom para oferecer. Por isso quando for mãe, quero ficar com meus filhos o máximo que puder e quero sempre estar por perto. Não quero ter dinheiro pra dar tudo "do bom e do melhor" como muitos dizem. Quero dar o suficiente. Nunca tive tudo que eu queria, mas eu vivi bem com o que tinha. Fui uma criança feliz, apesar dos pesares. Não quero luxo, quero que meus filhos tenham valores, sejam educados, sejam honestos e crianças (e adultos depois) felizes. É isso que eu acredito, foi assim que me ensinaram. Nunca sonhei com uma profissão, confesso. Mas desde que me entendo por gente eu sonhei em ser mãe. Pode ser errado querer ser mãe sem me formar, sem ter emprego fixo, sem ter a casa própria, sem ter o melhor carro e tantas outras coisas. Mas tenho tempo para conseguir o suficiente e só.
    Desculpa o texto enorme, mas já que tu perguntou hehehe
    Beijos flor!

    ResponderExcluir
  6. Comentário corrido, mas não posso deixar passar em branco.
    Que ótimo que vc pensa assim, Thi. E que bom que vc vai poder se dedicar ao baby!
    Eu gostaria muito de poder pensar sobre isso agora, mas nem consigo. Vou ter q esperar a hora pra ver como vai ser. Tenho dois trabalhos, sempre fui muuuuuito ativa, só há pouco tempo tenho conseguido curtir o ócio de vez em qdo.
    O que sei eh que o meu filho, além de todo o amor e carinho e valores e atenção e etc, merece tb uma mãe feliz. E qdo chegar a hora eu vou descobrir onde essa felicidade estará, no curto, médio e longo prazo.
    Pelo menos sete meses de dedicação exclusiva eu garanto. :D

    ResponderExcluir
  7. Ain Thiii, eu adoro quando as pessoas comentam que gostam do meu comentário :P
    Tb gosto bastante de papear com vc ^^
    E eu tb estou apaixonada pelos meus anéis ><
    Excelente quinta!
    Beijinhos ;*

    http://www.bycarolinaa.blogspot.com.br/

    ResponderExcluir
  8. olá, adorei muito o seu espaço, bem moderno, mas vim te convidar para dar uma passada no garotos modernos é se gostar pode segui-lo que logo farei o mesmo beijos...

    ResponderExcluir

Deixe aqui o seu recadinho...fico muito feliz!!
Respondo aqui mesmo =)